domingo, 18 de setembro de 2011

"Free to choose" ou "free to die"?

Em resposta a esta questão pertinente
"Free to choose" ou "free to die"?
Respondi o seguinte no blog ESTADO SENTIDO:

Num estado utópico em que um cidadão fosse totalmente livre, ninguém deveria ser obrigado pagar pela saúde dos outros.
Mas não vivemos num mundo utópico e a liberdade de cada um tem limites. O dever que eu tenho de contribuir para a saúde de quem não a pode pagar é um desses limites. (entre outros)
Acredito vivamente que devemos ter liberdade de escolha em quase tudo. Mas simultaneamente com essa liberdade de escolha temos o dever de fornecer: justiça, saúde, alimentação e educação a quem não tem possibilidade de aceder a estes meios.
Mas fornecer apenas a quem não pode aceder e enquanto não puder aceder. Só assim se evitará o desperdício que nos limita a desejada liberdade.

No entanto se estivesse inserido noutra época temporal, noutra cultura ou mesmo noutra família, muito provavelmente teria outra opinião. Temos por isso de respeitar a opinião de todos, mesmo que não concordemos com ela.

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